23 de Agosto de 2012

Vi em uma propaganda de TV que: “quando nasce uma vida, nasce uma mamãe”.

Mas, acredito que “mãe” é mamãe desde o primeiro instante. Mesmo quando a vida ainda é um minúsculo ser implantadinho aqui em nosso ventre. Já somos mãe do coração. Todo nosso pensamento, todo nosso cuidado passa a se voltar para esse serzinho que, de inicio tão minúsculo, já provoca emoções tão grandiosas e mudanças imensas.

Como eu disse: O POSITIVO, já traz um turbilhão de emoções espantosas! O medo e ansiedade de saber que a vida nunca mais vai ser a mesma. E nos perguntamos: "será que vou ser uma boa mãe?" "Será que vou saber cuidar do meu bebê?”.

Mas uma mãe não nasce mãe e não aprende a ser em escolas. Uma mãe é mãe e isso basta! No inicio já entendemos que Mãe sente, adivinha, mãe aprende sofrendo, mãe sofre aprendendo.

Benditas somos nós as mulheres! Que suportaremos, segundo os rumores, uma das maiores dores, que nos trará a maior das felicidades. Nunca me imaginei grávida, mas sempre achei as gestantes sublimes, como se tivessem junto de si algo de anjo e santo, algo que tornavam seus rostos mais iluminados. E de fato, carregamos em nós “a vida”, um pedacinho meu, seu, dela, que vai um dia ter vida própria e isso é imensamente maravilhoso e assustador ao mesmo tempo.

Deve ser por isso que nos tornamos tão emotivas e choramos tão facilmente. Deve ser essa a razão de querermos estar satisfeitas em todos os nossos desejos. E “ELES” que insistentemente falam: “gravidez não é uma doença”, oras sabemos que isso é verdade. Mas que não digam que é normal e que a pessoa pode viver normalmente, pois isso não é verdade. Todo o equilíbrio físico, psicológico e emocional fica desestruturado. Estar descobrindo as alegrias da maternidade agora, ter medo de não saber o suficiente para ensinar aos nossos bebês os caminhos da vida, mas acredito que é com “eles” que aprenderemos a trilhar muitos desses caminhos.

Fui agraciada! Deus me deu você e você escolheu! Sei que o Senhor e nos ajudara nesse novo caminho ∞